“No dia seguinte, João estava novamente com dois de seus discípulos. Quando viu Jesus passar, olhou para Ele e declarou: ‘Vejam! É o Cordeiro de Deus!’. Ao ouvirem isso, os dois discípulos de João seguiram Jesus.” (João 1:35-37 NVT)

Nesses versículos, observamos o benefício gerado ao testemunharmos constantemente sobre Cristo. Embora inicialmente não tenha tido uma resposta visível quando João Batista proclamou: “Vejam! É o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!” (João 1:29 NVT); “no dia seguinte”, algo diferente aconteceu, quando João repetiu a mesma declaração, dois de seus discípulos “seguiram Jesus”.

A partir daquele momento, esses homens se tornaram discípulos leais do Messias, a quem pretendiam conhecer, e acompanharam-no em todos os lugares que Ele fosse. Tudo isso se deu em virtude do testemunho fiel de João Batista: “Vejam! É o Cordeiro de Deus!”. Esse é um exemplo claro de como a atitude de exaltar Cristo – e não a igreja, o ministério ou as ordenanças – pode transformar corações e direcioná-los para Deus. Através dos tempos, a história do Cordeiro tem se mostrado como o poder de Deus para a salvação. Por isso, Paulo declarou:

“Pois não me envergonho das boas-novas a respeito de Cristo, que são o poder de Deus em ação para salvar todos os que creem, primeiro os judeus, e também os gentios.” (Romanos 1:16 NVT)

Os homens devem ser conduzidos diretamente a Cristo. Por essa razão, é fundamental que haja uma persistência paciente na pregação e no ensino da verdade, apresentando continuamente Jesus como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. As boas-novas do Evangelho devem proclamadas repetidamente, baseando-se na promessa de Deus:

“O mesmo acontece à minha palavra: eu a envio, e ela sempre produz frutos. Ela fará o que desejo e prosperará aonde quer que eu a enviar.” (Isaías 55:11 NVT)

Em nenhum lugar está escrito que a palavra produzirá frutos, imediatamente, na primeira vez que for anunciada. A única certeza é que ela cumprirá o propósito de Deus, trazendo tanto salvação, quanto condenação. Portanto, todos que experimentaram a misericórdia divina devem buscar declarar, com suas palavras, a salvação que Deus operou em suas vidas. Pois…

“Somos o aroma de Cristo que se eleva até Deus. Mas esse aroma é percebido de forma diferente por aqueles que estão sendo salvos e por aqueles que estão perecendo. Para os que estão perecendo, somos cheiro terrível de morte e condenação. Mas, para os que estão sendo salvos, somos perfume que dá vida. E quem está à altura de uma tarefa como essa? Não somos como muitos que fazem da palavra de Deus um artigo de comércio. Pregamos a palavra de Deus com sinceridade e com a autoridade de Cristo, sabendo que Deus nos observa.” (2 Coríntios 2:15-17 NVT)