“João lhes disse: ‘Eu batizo com água, mas em seu meio há alguém que vocês não reconhecem. Embora ele venha depois de mim, não sou digno de desamarrar as correias de sua sandália’.” (João 1:26-27 NVT)
Quando questionado sobre sua identidade, João Batista afirmou ser o cumprimento da profecia de Isaías 40. Nos tempos do profeta Isaías, havia poucas estradas; assim, quando um rei viajava, eram abertas rotas para que sua viagem pudesse passar sem dificuldades, evitando atolar na lama.
Por isso, Isaías profetizou que, antes de Deus revelar Sua glória, uma voz seria ouvida convocando Israel a preparar o caminho: “Ouçam! Uma voz clama: ‘Abram caminho no deserto para o SENHOR! Preparem para nosso Deus uma estrada reta na terra desolada!’” (Isaías 40:3 NVT). João identifica a si mesmo como esta voz.
No entanto, os fariseus enviados, insatisfeitos com a resposta de João, indagaram sobre sua autoridade para batizar:
“Se você não é o Cristo, nem Elias, nem o Profeta, que direito tem de batizar?”
(João 1:25 NVT)
O ato de batizar implicava em assumir uma função de autoridade, e essa foi concedida a João por Deus. Porém, os líderes judaicos não tinham conhecimento disso, o que os levou a questioná-lo. João respondeu:
“Eu batizo com água, mas em seu meio há alguém que vocês não reconhecem. Embora ele venha depois de mim, não sou digno de desamarrar as correias de sua sandália.”
João Batista reconheceu que suas ações eram visíveis para todos, mas ele apontava para alguém maior. Os fariseus, entretanto, eram espiritualmente cegos. Eles afirmavam estar esperando o Messias, orgulhavam-se de serem descendentes de Abraão e de pertencerem à aliança. Sentiam-se seguros por terem a lei e se vangloriavam nela. Contudo, vivia em profunda escuridão; o Messias prometido estava entre eles, mas não O reconheceram, nem creram nele.
João Batista reforça novamente a supremacia de Cristo sobre si, dizendo que não se considerava “digno de desamarrar as correias de sua sandália”. Com essa afirmação, João pretendia considerar o senhorio de Cristo em sua vida, pois desatar as correias das sandálias de alguém era uma tarefa reservada aos escravos/servos. Que, assim como João Batista, possamos ver como um grande privilégio até as tarefas mais simples e desprezíveis por amor e dedicação a Cristo.
“Portanto, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qualquer outra coisa, façam para a glória de Deus.” (1 Coríntios 10:31 NVT)
“E tudo que fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus, o Pai, por meio dele.” (Colossenses 3:17 NVT)