“O pai lhe respondeu: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo que eu tenho é seu. Mas tínhamos de comemorar este dia feliz, pois seu irmão estava morto e voltou à vida. Estava perdido e foi achado!’” (Lucas 15:31,32 NVT)
Os versículos de hoje mostram a resposta do pai ao filho mais velho que havia falhado em entender que a celebração não era pelo pecado, mas pelo arrependimento. Pessoas autojustificadas – que creem não precisar de arrependimento – pensam, muitas vezes, que suas boas obras devem justificá-las diante de Deus. Contudo, veja o que a Bíblia declara sobre nossos “atos de justiça”:
“Estamos todos impuros por causa de nosso pecado; quando mostramos nossos atos de justiça, não passam de trapos imundos.” (Isaías 64:6 NVT)
Perceba a revolta do filho mais velho contra o pai:
“Mas, quando esse seu filho volta, depois de desperdiçar o seu dinheiro com prostitutas, o senhor comemora matando o novilho!’.” (Lucas 15:30 NVT)
Um pecador arrependido passa a compreender melhor a verdade sobre Deus, o pecado e sua própria condição. Ao contrário, uma pessoa que se autojustifica, não compreende a verdadeira natureza do pecado e da graça. Ela confia tanto em suas próprias obras que desvaloriza o perdão de Deus, enxergando-o como algo que simplesmente remove o pecado, ao invés de reconhecê-lo como uma manifestação da soberana bondade e misericórdia de Deus.
O filho mais velho expressa sua indignação por achar injusto celebrar o retorno do irmão pródigo. Ele vê isso como uma recompensa pelo pecado. Assim como o filho mais velho, os fariseus e os mestres da lei, muitos nos dias de hoje denunciam o seu mal entendimento sobre o perdão de Deus (confira Romanos 6:1,2).
O pai celebra não porque seu filho estava perdido, mas na verdade, está regozijando com a mudança de coração e arrependimento genuíno (confira 2 Coríntios 7:10). Da mesma forma, o perdão de Deus não implica em que Ele tolere o pecado; antes, há regozijo no arrependimento que leva uma pessoa a cair em si e se colocar à mercê de Deus, compreendendo que não há mérito algum em si próprio.
E assim Jesus conclui a parábola:
“Tínhamos de comemorar este dia feliz, pois seu irmão estava morto e voltou à vida. Estava perdido e foi achado!’” (Lucas 15:32 NVT)
E você? Como tem reagido ao perdão concedido por Deus àqueles que se encontravam perdidos?
Você tem criticado e murmurado como os fariseus e mestres da lei (confira Lucas 15:2)? Tem se irado como o filho mais velho (confira Lucas 15:28)? Ou tem se alegrado como os anjos na presença de Deus (confira Lucas 15:10)?
Reflita sobre isso!