“Então nós nos dedicaremos à oração e ao ensino da Palavra.” (Atos 6:4 NVT)
Ao considerarmos o crescimento inicial da igreja primitiva, fica evidente a importância que os apóstolos davam em manter o foco na pregação da Palavra de Deus e na oração.
Os Doze não se deixaram distrair por outras responsabilidades e, imediatamente após surgirem os murmúrios de contentamento (confira Atos 6:1-4), convocaram uma reunião na qual decidiram designar pessoas respeitáveis e cheias do Espírito Santo para cuidar da assistência aos carentes (diaconia), enquanto eles “dedicariam à oração e ao ensino da Palavra”.
A Palavra é o alicerce da fé cristã, a fonte inesgotável de sabedoria e conhecimento para vivermos de acordo com a vontade de Deus. Portanto, a pregação deve ser o centro de todo ministério cristão, como era para os apóstolos.
Paulo destaca em Romanos 10:17 que “a fé vem por ouvir, isto é, por ouvir as boas-novas a respeito de Cristo”. Assim, as Escrituras moldam nossa fé, nossas orações, nossas decisões, nossa adoração e nosso comportamento, além de nos ajudar a focar no que realmente importa!
No entanto, muitos líderes têm permitido que as demandas do ministério os afastem de sua verdadeira vocação. Em um mundo saturado de tecnologias, pastores e líderes têm cada vez menos tempo para dedicar à leitura e meditação da Palavra, e consequentemente, menos tempo para a oração.
Como resultado, acabam se distraindo com os conflitos dentro da congregação, perdendo de vista o papel fundamental que devem desempenhar no corpo de Cristo. Isso não se aplica apenas a líderes e pastores, mas também a muitos membros, que são chamados a compartilhar o Evangelho, mas se veem enredados nas preocupações cotidianas, esquecendo que estão a serviço do Senhor Jesus Cristo.
Será que você é um deles?
Reflita sobre isso, ore e busque em Deus a direção correta pois,
“nenhum soldado se deixa envolver em assuntos da vida civil, pois se o fizesse não poderia agradar o oficial que o alistou.” (2 Timóteo 2:4 NVT)