“Estamos certos de que Ele nos ouve sempre que lhe pedimos algo conforme Sua vontade.” (1 João 5:14 NVT)
Uma prática muito difundida atualmente é o antropocentrismo, que significa colocar o homem como centro de todas as coisas; desvalorizando, assim, a Deus. Nesta dinâmica, discute-se as condições que devemos cumprir, as promessas que devemos “reivindicar”, as ações que devemos realizar para que nossos pedidos sejam atendidos; enquanto os mandamentos e a glória de Deus são frequentemente negligenciados.
Outro argumento constantemente propagado no meio cristão é de que “a oração muda as coisas”; em outras palavras, a oração deve ser usada para persuadir Deus a mudar o seu propósito. E isto é algo completamente pecaminoso e falso! O propósito de Deus é eterno, e não está sujeito a mudanças conforme nossos caprichos, pois Ele é aquele que decretou o fim de todas as coisas:
“Lembrem-se do que fiz no passado, pois somente eu sou Deus; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim. Só eu posso lhes anunciar, desde já, o que acontecerá no futuro. Todos os meus planos se cumprirão, pois faço tudo que desejo.” (Isaías 46:9-10 NVT)
Portanto, nossa confiança no Senhor deve ser baseada em Sua soberania! Quando afirmamos que Deus é soberano, reconhecemos que Ele possui poder absoluto sobre tudo e todos, sendo o Todo-Poderoso que realiza Sua vontade nos céus e na terra. Por isso…
“Estamos certos de que Ele nos ouve sempre que lhe pedimos algo conforme Sua vontade.”
Em outras palavras, as nossas orações devem estar centradas em Deus, alinhadas à Sua vontade, e devem ser feitas com um coração sincero e obediente. Além disso, nossas orações devem ser motivadas pelo amor a Cristo, pelo compromisso com a causa do Evangelho, e pela compaixão pelos outros, e não por interesses egoístas. Dessa forma, sempre estaremos orando “conforme a vontade de Deus”.
Assim, em total confiança na soberania de Deus, devemos buscar submeter-nos obedientemente à Sua vontade: buscando ao Senhor, regozijando em Sua presença, apresentando diante dEle as nossas petições com reverente temor; sempre buscando seguir o exemplo de Jesus no Getsêmani:
“…Pai, que não seja feita a minha vontade, mas a Tua!” (Lucas 22:42 NVT)