“Uma tabuleta anunciava a acusação feita contra Ele: ‘O Rei dos Judeus’.” (Marcos 15:26 NVT)
Os soldados, após cansarem-se de insultar e zombar de Jesus, o levaram para ser crucificado, obrigando Simão de Cirene a carregar a cruz. O local onde Jesus foi crucificado tinha o nome de Gólgota – que quer dizer “Lugar da Caveira” (confira Marcos 15:21-22). Ali, os criminosos condenados à execução não tinham o privilégio de um enterro digno; por isso, muitos deles eram deixados para apodrecer na cruz.
Era habitual oferecer vinho misturado com mirra aos condenados à morte para aliviar a dor, mas Jesus se recusou a beber. Os soldados pregaram Jesus na cruz e dividiram suas roupas entre si, cumprindo a profecia de Salmos 22:18:
“Repartem minhas roupas entre si e lançam sortes por minha veste”.
Pilatos colocou uma placa acima da cabeça de Jesus, escrita em três idiomas (confira João 19:19,20):
“Uma tabuleta anunciava a acusação feita contra Ele: ‘O Rei dos Judeus’.”
Com esta atitude, talvez Pilatos quisesse zombar de Jesus como um rei derrotado; porém, em Sua soberania, Deus Pai tinha a intenção de que aquilo fosse uma proclamação do reinado de Cristo sobre Israel. Pilatos não compreendia a profundidade do que havia escrito, assim como Caifás não tinha noção da verdade em suas palavras:
“Caifás, o sumo sacerdote naquele ano, disse: ‘Vocês não sabem o que estão dizendo! Não percebem que é melhor para vocês que um homem morra pelo povo em vez de a nação inteira ser destruída?’. Não disse isso por si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus morreria pela nação inteira. E não apenas por aquela nação, mas para reunir em um só corpo todos os filhos de Deus espalhados ao redor do mundo.” (João 11:49-52 NVT)
O Cristo, crucificado entre dois malfeitores e contado entre os rebeldes, é o Soberano da Sua Igreja, e nós somos os Seus servos. Com Sua morte, Ele anulou o registro das acusações contra nós, removendo-o e cravando-o na cruz. Com Sua morte, Ele desarmou os poderes e autoridades espirituais, expondo-os publicamente e triunfando sobre eles na cruz (Colossenses 2:14-15 NVT).
Jesus suportou a zombaria e o desprezo de todos: das pessoas que passavam por ali, dos principais sacerdotes e mestres da lei, e até mesmo dos criminosos que estavam sendo crucificados ao Seu lado (confira Marcos 15:29-32). O eterno Filho de Deus, o Criador de todas as coisas, voluntariamente se entregou, para que, hoje, “pudéssemos nos alegrar em Deus, com quem fomos reconciliados por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:11 NVT).
Solus Christus