“‘Eu sou’, disse Jesus. ‘E vocês verão o Filho do Homem sentado à direita do Deus Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu’.” (Marcos 14:62 NVT)
Agora, observemos o Filho Unigênito de Deus sendo tratado como um criminoso, levado à presença dos principais sacerdotes, líderes do povo e mestres da lei. Enquanto isso, Pedro seguia Jesus à distância, e ao chegar ao pátio do sumo sacerdote, sentou-se junto aos guardas (confira Marcos 14:53-54 NVT).
O sumo sacerdote naquela época era Caifás. O Sinédrio era a suprema corte dos judeus, composta por setenta e um membros. Entre eles havia saduceus, fariseus, escribas e anciãos. O Sinédrio tinha plenos poderes nas questões religiosas, sua função era aplicar a justiça e, por isso buscou encontrar provas contra Jesus, para que pudessem condená-Lo à morte, mas seus depoimentos eram incoerentes (confira Marcos 14:56-59).
Diante dessas falsas acusações, Jesus permaneceu em silêncio, sem tentar se justificar, cumprindo a profecia: “foi levado como cordeiro para o matadouro, como ovelha muda diante dos tosquiadores, não abriu a boca” (Isaías 53:7 NVT). Então, o sumo sacerdote perguntou de forma incisiva:
“Você é o Cristo, o Filho do Deus Bendito?” (Marcos 14:61 NVT)
Jesus então afirmou sem hesitação que Ele era o Cristo e anunciou que Sua glória e majestade seriam reveladas em Sua segunda vinda:
“‘Eu sou’, disse Jesus. ‘E vocês verão o Filho do Homem sentado à direita do Deus Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu’.”
Nesse momento, o julgamento foi encerrado, pois a declaração de Jesus, ao se identificar como o Filho do Homem, foi vista como blasfêmia pelo Sinédrio. Para eles, essa confissão foi suficiente para condená-Lo:
“Então o sumo sacerdote rasgou as vestes e disse: ‘Que necessidade temos de outras testemunhas? Todos ouviram a blasfêmia. Qual é o veredicto?’. E todos o julgaram culpado e o condenaram à morte.” (Marcos 14:63-64 NVT)
Para nós, essa sentença assim como todos os eventos relacionados à traição, julgamento, condenação e morte de Jesus, aconteceram de acordo com as Escrituras. Nada foi por acaso ou acidente. Cada passo dado por Jesus, desde o Getsêmani até o Calvário, fez parte do plano soberano de Deus para realizar a expiação pelos pecados de Seu povo.
Dessa forma, por um lado, a traição de Judas, os soldados que ele trouxe para prender Jesus, e os membros do Sinédrio… todos esses foram instrumentos inconscientes que executaram a vontade divina. Por outro lado, precisamos lembrar que, a soberania de Deus não anula a responsabilidade humana! Portanto, Judas, os principais sacerdotes, mestres da lei, membros do Sinédrio e todos os envolvidos na traição, prisão, condenação e morte de Jesus não agiram como “fantoches”; pelo contrário, todos eles são responsáveis por seus próprios pecados!
Respostas de 2
Paz do Senhor Jesus!
Gostei dos devocionais.
Deus abençoe grandemente.
Louvado seja Deus! 💗