“Então Jesus tomou os pães, agradeceu a Deus e os repartiu entre o povo. Em seguida, fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade.” (João 6:11 NVT)
Uma grande multidão seguiu Jesus, mas não necessariamente porque acreditaram nEle como o Filho de Deus, e sim porque testemunharam os milagres que Ele havia realizado entre os enfermos (confira João 6:2). Uma fé sincera não se baseia em sinais milagrosos, mas está alicerçada na Palavra de Deus. Por isso, a Palavra de Deus não precisa ser confirmada por sinais, pois, por si mesma, ela é viva, poderosa e eficaz.
João relata que “Jesus subiu a um monte e sentou-se com Seus discípulos” (João 6:3 NVT) quando viu uma multidão se aproximando. Voltando-se para Filipe, perguntou:
“‘Onde podemos comprar pão para alimentar toda essa gente?’. Disse isso para pôr Filipe à prova, pois já sabia o que ia fazer.” (João 6:5,6 NVT)
Filipe, ainda focado nas limitações naturais, fez uma estimativa rápida e concluiu que, mesmo com meses de trabalho, não haveria dinheiro suficiente para alimentar toda aquela multidão.
“Então um de Seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, falou: ‘Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que adianta isso para tanta gente?’.” (João 6:8-9 NVT)
Apesar da sugestão, André também concluiu que seria insuficiente para alimentar uma multidão que tinha cerca de cinco mil homens. Ainda assim, ele trouxe o rapaz que estava disposto a entregar os cinco pães e os dois peixes ao Senhor.
“Então Jesus tomou os pães, agradeceu a Deus e os repartiu entre o povo. Em seguida, fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade.”
Antes de distribuir os pães e peixes, Jesus agradeceu. Se Ele, o Cristo, expressou gratidão antes de repartir os pães e peixes, quanto mais nós deveríamos parar para agradecer a Deus antes das nossas refeições! Outro ponto relevante é que, além de realizar o milagre da multiplicação, Jesus delegou aos discípulos a tarefa de distribuir o alimento. A tarefa dos discípulos foi receber com humildade e distribuir com fidelidade, sem duvidar.
Num primeiro momento, a quantidade de pães e peixes tinha aparência de ser extremamente inadequada. Mas Jesus provou que havia o suficiente, a ponto de sobrar (confira João 6:12-13). Portanto, não deve haver dúvida de que esse milagre visa ensinar-nos a suficiência do Evangelho em suprir as necessidades dos homens. Nenhum outro ensinamento é capaz de satisfazer as consciências e dar-lhes paz. Precisamos alimentar-nos do Cristo crucificado e da expiação feita por Sua morte, ou então, morreremos em nossos pecados!
Pois, “uma pessoa não vive só de pão, mas de toda palavra que vem da boca de Deus.”
(Mateus 4:4 NVT)