“Assim, os líderes judeus se empenharam ainda mais em encontrar um modo de matá-lo, pois Ele não apenas violava o sábado, mas afirmava que Deus era seu Pai e, portanto, se igualava a Deus.” (João 5:18 NVT)
Assim como a mulher samaritana, o homem que fora curado por Jesus junto ao tanque de Betesda ansiava por testemunhar sobre Seu Salvador. Por isso, ele “foi até os líderes judeus e lhes disse que tinha sido Jesus quem o havia curado” (João 5:15 NVT). Nesse relato, vemos uma triste revelação da dureza do coração humano:
“Então os líderes judeus começaram a perseguir Jesus por não respeitar as regras do sábado.” (João 5:16 NVT)
A cura realizada por Jesus deixou os líderes judeus profundamente indignados. Eles se incomodaram pelo fato do milagre ter sido feito em um sábado. Tão preocupados estavam com os rituais e observâncias cerimoniais que ignoraram que a lei proibia o trabalho pesado no sábado, mas não proibiam a prática de atos de compaixão e misericórdia.
A resposta de Jesus aos líderes foi direta: “Meu Pai sempre trabalha, e eu também” (João 5:17 NVT). Com essa resposta, Jesus buscou refutar a compreensão equivocada sobre o verdadeiro significado da observância do sábado. Ele desfez o ensinamento incorreto dos judeus sobre como honrar o sábado, deixando claro que as ações de compaixão e ajuda não violavam o sábado. Ele explicou que, assim como o Pai (mesmo no sábado) faz o sol brilhar e as plantas crescerem, Ele também realiza obras de misericórdia no sábado.
“Assim, os líderes judeus se empenharam ainda mais em encontrar um modo de matá-Lo, pois Ele não apenas violava o sábado, mas afirmava que Deus era seu Pai e, portanto, se igualava a Deus.”
Agora, além de acusá-lo de violar o sábado, os líderes estavam ainda mais resolutos em matar Jesus, pois Ele reivindicava ser igual a Deus! Para eles, essa afirmação era uma grande blasfêmia.
Em resposta, Jesus abordou a questão de Sua natureza divina com profundidade: Ele é igual ao Pai no agir (confira João 5:19); no conhecimento (confira João 5:20); na ressurreição (confira João 5:21, 28-29); no julgamento (confira João 5:22, 27); Ele é igual ao Pai em honra (confira João 5:23); na regeneração (confira João 5:24-25) e na autoexistência (confira João 5:26).
Jesus claramente pretendia que os judeus compreendessem que Ele é verdadeiramente igual a Deus, possuindo conhecimento pleno sobre o que acontece no céu e estando profundamente unido ao Pai, a ponto de fazer apenas o que vê o Pai fazer:
“Eu lhes digo a verdade: o Filho não pode fazer coisa alguma por sua própria conta. Ele faz apenas o que vê o Pai fazer. Aquilo que o Pai faz, o Filho também faz.” (João 5:19 NVT)
Portanto, diante de tais declarações, jamais devemos ter dúvidas de que Jesus, verdadeiramente, é igual a Deus! O nosso Salvador é perfeitamente Deus, e perfeitamente homem!