“E tudo que fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus, o Pai, por meio dele.” (Colossenses 3:17 NVT)

Quando realizamos algo ou declaramos algo em nome de alguém, por sua incumbência, fazemos isso de forma que a própria pessoa representada esteja, de certa forma, agindo ou falando por meio de nós. Um bom exemplo desta verdade se encontra no livro de Atos dos Apóstolos, quando Pedro e João encontraram um homem aleijado de nascença, na porta chamada Formosa:

“Quando ele viu que Pedro e João iam entrar, pediu-lhes dinheiro. Pedro e João se voltaram para ele. ‘Olhe para nós!’, disse Pedro. O homem fixou o olhar neles, esperando receber alguma esmola. Pedro, no entanto, disse: ‘Não tenho prata nem ouro, mas lhe dou o que tenho. Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, levante-se e ande!’.” (Atos 3:3-6 NVT)

Assim, somente podemos dizer ou fazer algo em nome de outra pessoa quando sabemos que essa é sua vontade e terá aprovação dela. Mas muitas pessoas usam o nome de Jesus apenas como jargão, como se fosse uma palavra mágica. Pensam que a invocação do nome de Cristo os fará alcançar seus próprios desejos e objetivos. Clamam o nome de Jesus para expulsar demônios, mas ensinam doutrinas que negam a Palavra de Deus. Esquecem-se que não honramos o Senhor quando usamos Seu nome para fazer ou dizer coisas que Ele nunca aprovaria. Os sete filhos de Ceva aprenderam esta lição de um modo dramático, ao usarem o nome do Senhor Jesus de forma leviana:

“Alguns judeus viajavam pelas cidades expulsando espíritos malignos. Tentavam usar o nome do Senhor Jesus, dizendo: ‘Ordeno que saia em nome de Jesus, a quem Paulo anuncia!’. Os homens que faziam isso eram os sete filhos de Ceva, um dos principais sacerdotes. Certa ocasião, o espírito maligno respondeu: ‘Eu conheço Jesus e conheço Paulo, mas quem são vocês?’. O homem possuído pelo espírito maligno saltou em cima deles e os atacou com tanta violência que fugiram da casa, despidos e feridos.” (Atos 19:13-16 NVT)

“E tudo que fizerem ou disserem, façam em nome do Senhor Jesus” significa, portanto, reconhecê-lo como Senhor absoluto de nossas vidas. Fomos criados “por meio dEle e para Ele”(Colossenses 1:16 NVT). Ele nos redimiu do pecado, “cancelando nossa dívida e pregando-a na cruz” (Colossenses 2:14 NVT). Portanto, essa redenção nos torna Seus servos, nos privando da liberdade de agir por conta própria, alheios à Sua vontade.

Agora, Cristo é a nossa vida, e tudo o que fizermos ou dissermos deve ser feito “em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus, o Pai, por meio dEle”. Segunda-feira, em meio ao trabalho profissional, deve ser um momento tão sagrado quanto o horário do culto aos domingos. Nossas atitudes e falas “em nome do Senhor Jesus” não se limitam a um dia específico da semana, mas permeiam toda a nossa existência.

“Assim, por meio de Jesus, ofereçamos um sacrifício constante de louvor a Deus, o fruto dos lábios que proclamam seu nome.” (Hebreus 13:15 NVT)