“A mulher disse: ‘Eu sei que o Messias (aquele que é chamado Cristo) virá. Quando vier, ele nos explicará tudo’. Então Jesus lhe disse: ‘Sou eu, o que fala com você!’.” (João 4:25-26 NVT)
Jesus revela à mulher samaritana que, com a Sua vinda, não haveria mais um lugar específico/restrito para adorar a Deus. Agora, quem crê no Senhor Jesus tem a liberdade de adorar a Deus em qualquer lugar e a qualquer momento. Seja no campo, em casa ou até mesmo em uma cela de prisão, o adorador pode se achegar ao trono da graça de Deus, com fé e ousadia, e adorá-Lo “em espírito e em verdade”.
Os judeus transformaram a culto em meras formas e cerimônias externas. Ainda que se prostrassem com o corpo, seus corações permaneciam distantes de Deus. Os samaritanos também tinham sua própria maneira de adorar, mas faltava-lhes a verdade e a base das Escrituras. Portanto, ao afirmar que a adoração deve ser “em espírito e em verdade”, Jesus repreendeu tanto judeus quanto samaritanos.
“O Pai procura pessoas que o adorem desse modo. Pois Deus é Espírito, e é necessário que Seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.”(João 4:23b,24 NVT)
Sim, Deus está interessado na adoração autêntica e sincera do Seu povo, Ele “procura pessoas que o adorem desse modo”. No entanto, é necessário que Seu povo se lembre de que Ele não está limitado a um local específico. “Deus é Espírito”, Ele é uma Pessoa invisível e está presente em todos os lugares simultaneamente (onipresente), além de ser onisciente e onipotente. Ele é perfeito em todos os seus atributos, e, por isso, aqueles que o adoram devem fazê-lo sem falsidade, sem hipocrisia – não com aparência externa de religiosidade, mas cheio de corrupção no coração.
“A mulher disse: ‘Eu sei que o Messias (aquele que é chamado Cristo) virá. Quando vier, ele nos explicará tudo’.”
Ao ouvir os ensinamentos de Jesus, a mulher samaritana começou a pensar na vinda do Messias. O Espírito Santo de Deus havia despertado nela o desejo pela Sua vinda – pois só Ele pode produzir esse anseio em nós! Ela expressou sua confiança de que, quando o Messias chegasse, Ele esclareceria tudo. Com essa declaração, a mulher de Samaria revelou uma compreensão profunda de um dos grandes objetivos da vinda de Cristo. A expressão “Messias (aquele que é chamado Cristo)” explica que ambas as palavras têm o mesmo significado. “Messias” é a palavra hebraica para “o Ungido de Deus”; “Cristo” é o equivalente grego.
“Então Jesus lhe disse: ‘Sou eu, o que fala com você!’.”
Jesus conclui a conversa com a mulher samaritana afirmando clara e abertamente que Ele era o Messias, o Salvador do mundo. Em nenhum outro ponto dos Evangelhos vemos Jesus fazer uma declaração tão completa sobre Sua identidade e missão como nessa ocasião. Vale lembrar que essa revelação não foi feita a escribas e fariseus, mas a uma pessoa que, até aquele momento, tinha uma vida moralmente desajustada e pouca compreensão espiritual.
Isso nos mostra que, não importa o passado de uma pessoa, há esperança em Cristo! A mulher samaritana, o ladrão arrependido, o carcereiro em Filipos, o publicano Zaqueu – todos ilustram a prontidão de Jesus em manifestar Sua misericórdia e perdão completo e imediato. Jamais duvidemos de que o amor de Cristo pelos pecadores supera nosso entendimento e de que somente Ele é poderoso para salvá-los.
Você já foi regenerado por Cristo?
Essa é uma pergunta que merece nossa atenção. Talvez, até agora, você tenha vivido de forma displicente, indiferente e pecaminosa como a mulher samaritana. Mas lembre-se: Aquele que conversou com a mulher samaritana está vivo e sentado à direita de Deus, e “se ao menos você soubesse que presente Deus tem para você…você Lhe pediria e Ele lhe daria água viva!” (João 4:10 NVT).