“Explicou as profecias e provou que era necessário o Cristo sofrer e ressuscitar dos mortos. ‘Esse Jesus de que lhes falo é o Cristo’, disse ele.” (Atos 17:3 NVT)
O capítulo 17 do livro de Atos narra a continuação da segunda viagem missionária de Paulo. Chamado para a Macedônia (confira Atos 16:9), ele começou em Filipos “e passando pelas cidades de Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica onde havia uma sinagoga judaica” (Atos 17:1 NVT).
Em Tessalônica, Paulo iniciou seu trabalho evangelístico. Os judeus, que aceitavam as Escrituras do Antigo Testamento, acreditavam que tinham justificativas para rejeitar Jesus. Paulo, “durante três sábados seguidos, discutiu as Escrituras com o povo” (Atos 17:2 NVT), expondo e demonstrando que as profecias do Antigo Testamento sobre o Messias tornavam “necessário o Cristo sofrer e ressuscitar entre os mortos”.
A principal objeção dos judeus em relação a Jesus como Messias era a sua morte na cruz, que consideravam indigna e incompatível com sua ideia de Messias.
“Pois os judeus pedem sinais, e os gentios buscam sabedoria. Assim, quando pregamos que o Cristo foi crucificado, os judeus se ofendem, e os gentios dizem que é tolice.” (1Coríntios 1:22-23 NVT)
Paulo enfatizou que “esse Jesus de que lhes falo é o Cristo” e que não deviam esperar por outro. Sendo o Messias, era necessário que Ele sofresse. E, se não tivesse morrido, não poderia ter ressuscitado dos mortos. A morte de Jesus foi essencial para nossa redenção, e sua ressurreição é crucial para nossa justificação.
O próprio Jesus afirmou:
“Não percebem que era necessário que o Cristo sofresse essas coisas antes de entrar em sua glória? […] Sim, está escrito que o Cristo haveria de sofrer, morrer e ressuscitar no terceiro dia…” (Lucas 24:26,46 NVT)
O resultado da pregação de Paulo sobre a ressurreição de Cristo, foi duplo:
“Alguns dos judeus que o ouviam foram convencidos e se uniram a Paulo e Silas, bem como muitos gregos tementes a Deus e várias mulheres de alta posição. Alguns judeus, porém, ficaram com inveja, reuniram alguns desordeiros e desocupados e, com a multidão, começaram um tumulto.” (Atos 17:4-5 NVT)
Portanto, a ressurreição é um milagre, uma obra maravilhosa de Deus que somente pode ser entendida e recebida pela fé. Assim como nos dias de Paulo, muitos hoje zombam dela ou a negam. No entanto, para aqueles que creem na promessa da ressurreição, ela é uma prova do poder e da fidelidade do Deus verdadeiro e Todo-Poderoso, aquele que “faz grandes coisas, maravilhosas demais para entender, e realiza milagres incontáveis” (Jó 5:9 NVT).
E você, está entre aqueles que creem?