“Revistam-se da nova natureza e sejam renovados à medida que aprendem a conhecer seu Criador e se tornam semelhantes a Ele.” (Colossenses 3:10 NVT)
Paulo traz um fiel e verdadeiro argumento para abandonarmos o pecado no tempo presente: “Vocês costumavam praticá-los quando sua vida ainda fazia parte deste mundo” (Colossenses 3:7 NVT). Antes, caminhávamos em práticas malignas; abandonemos essa maneira de viver! Assim como devemos mortificar os desejos desordenados, também devemos mortificar os afetos desordenados:
“Mas agora é o momento de se livrarem da ira, da raiva, da maldade, da maledicência e da linguagem obscena.” (Colossenses 3:8 NVT)
Novamente, as condições interiores do coração – “ira, raiva e maldade” – são apontadas como a fonte daquilo que se manifesta em palavras e ações – “maledicência e linguagem obscena”. A ira e a raiva são más; mas a malícia é ainda mais arraigada e deliberada, pois ela é uma raiva intensificada e acomodada. E, assim como os princípios corrompidos do coração devem ser extirpados, o mesmo deve acontecer com seus frutos em nossos lábios, como a maledicência e a linguagem obscena.
“Não mintam uns aos outros, pois vocês se despiram de sua antiga natureza e de todas as suas práticas perversas.” (Colossenses 3:9 NVT)
A consciência que nos despimos (renunciamos) o pecado por meio da conversão e permanecemos comprometidos com Cristo, deveria fortalecer-nos contra o pecado da mentira. Por isso, não basta despir-nos, é necessário revestir-nos!
“Revistam-se da nova natureza e sejam renovados à medida que aprendem a conhecer seu Criador e se tornam semelhantes a Ele.”
Aqueles que renunciaram o velho homem, despiram com todas as suas ações; e aqueles que vestiram o novo homem também devem revestir de todas as suas ações. Não somente aderir bons princípios, mas colocá-los em prática, enquanto “a nova natureza” se renova “à medida que aprende a conhecer seu Criador e se torna semelhante a Ele”.
O homem foi criado segundo a imagem de Deus (confira Gênesis 1:26-27); essa imagem foi desfigurada e perdida por causa do pecado (confira Romanos 3:23); mas é restaurada a uma nova vida pela graça santificadora (confira Romanos 8:29-30).
“Nessa nova vida, não importa se você é judeu ou gentio, se é circuncidado ou incircuncidado, se é inculto ou incivilizado, se é escravo ou livre. Cristo é tudo que importa, e Ele vive em todos” (Colossenses 3:11 NVT).
Portanto, hoje não há diferença de raça, língua ou nação. A graça de Deus para serem santos é um privilégio para todos os eleitos e, assim, Cristo é tudo em todos: seu único Senhor e Salvador, o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim!