“Caifás, o sumo sacerdote naquele ano, disse: ‘Vocês não sabem o que estão dizendo! Não percebem que é melhor para vocês que um homem morra pelo povo em vez de a nação inteira ser destruída?’.” (João 11:49 NVT)
Um impressionante milagre ocorreu nos arredores de Jerusalém. Um homem que estava morto foi ressuscitado diante de muitas testemunhas. O fato era irrefutável e ninguém podia contestá-lo.
“Muitos dos judeus que estavam com Maria creram em Jesus quando viram isso. Alguns, no entanto, foram aos fariseus e contaram o que Jesus tinha feito.” (João 11:45-46 NVT)
Para a maioria dos que estavam presentes, esse milagre declarou de maneira clara e indiscutível a natureza divina do Senhor Jesus, levando-os a confiar nEle. Outros, porém, se recusaram a reconhecer Jesus como o Messias e foram reportar o ocorrido em Betânia aos fariseus. Mesmo diante de provas tão contundentes, os principais sacerdotes e fariseus, ao invés de se submeterem, persistiram em sua maldade e, “daquele dia em diante, começaram a tramar a morte de Jesus” (João 11:53 NVT).
Esses líderes representam uma clara evidência de que é possível presenciar sinais extraordinários e ainda assim manter o coração endurecido. Por isso, não nos surpreendamos ao observar tamanha incredulidade em nossa época, especialmente entre aqueles que convivem conosco.
O Sinédrio se reuniu, e a pauta refletia tanto reprovação quanto descontentamento:
“‘Que vamos fazer?’, perguntavam uns aos outros. ‘Sem dúvida, este homem realiza muitos sinais. Se permitirmos que continue assim, logo todos crerão nEle. Então o exército romano virá e destruirá nosso templo e nossa nação’.” (João 11:47-48 NVT)
Eles anteviam que as maravilhas operadas por Jesus atrairiam um apoio popular tão grande que os romanos, temendo uma insurreição, agiriam destruindo sua identidade nacional. Caifás, o sumo sacerdote, discordou dos principais sacerdotes e fariseus:
“Vocês não sabem o que estão dizendo! Não percebem que é melhor para vocês que um homem morra pelo povo em vez de a nação inteira ser destruída?”
João faz questão de esclarecer que Caifás não falou isso por iniciativa própria, ou seja, não expressou essas palavras por conta própria. Ao contrário, sua declaração foi inspirada por Deus, visto que Caifás exercia o papel de sumo sacerdote naquele ano. A sentença de Caifás é interpretada por João como uma aplicação não apenas à nação de Israel, mas também a “todos os filhos de Deus espalhados ao redor do mundo” (João 11:52 NVT), o que inclui a mim e a você!
Glória a Deus por isso!