“Portanto, vivo neste corpo terreno pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gálatas 2:20b NVT)
Do ponto de vista legal (jurídico) Deus considera os cristãos como crucificados com Cristo e, visto que nossos pecados morreram com Ele, não estamos mais sob condenação:
“Vocês estavam mortos por causa de seus pecados e da incircuncisão de sua natureza humana. Então Deus lhes deu vida com Cristo, pois perdoou todos os nossos pecados. Ele cancelou o registro de acusações contra nós, removendo-o e pregando-o na cruz. Desse modo, desarmou os governantes e as autoridades espirituais e os envergonhou publicamente ao vencê-los na cruz.”
(Colossenses 2:13-15 NVT)
Em termos de relacionamento, tornamo-nos um com Cristo. Dessa forma, nossa vida cristã teve início quando, em comunhão com Cristo, abandonamos nossa vida antiga. Portanto, deve fazer parte do nosso cotidiano, renunciar aos desejos pecaminosos que nos impedem de segui-Lo; lembrando que o cerne do cristianismo não é a morte, mas a vida. Por termos sido crucificados com Cristo, também ressuscitamos com Ele; fomos reconciliados com Deus e estamos livres para viver e crescer em nossa semelhança com Seu Filho (confira Romanos 8:29; 2 Coríntios 5:19).
“Portanto, vivo neste corpo terreno pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.”
Não estamos sozinhos, Cristo vive em nós e, sem Ele, “não podemos fazer coisa alguma” (João 15:5 NVT). Esta vida crucificada que experimentamos deve ser vivida pela fé no sacrifício de Cristo, que nos purifica de todo pecado e nos transforma, de filhos da ira em filhos por adoção.
Mas a constante presença das tentações pode nos conduzir à frustração e desânimo, levando algumas pessoas à incredulidade. A incredulidade distorce nossa percepção e instiga-nos a abandonar a vida de abnegação baseada em falsas promessas de conforto. Para outros, a incredulidade é usada como forma de convencê-los de que é possível servir a Deus e à carne, ao Salvador e ao pecado, simultaneamente. Porém, isso não faz parte de uma vida crucificada, pois:
“Uma vez que nossa união com Cristo se assemelhou à Sua morte, assim também nossa ressurreição será semelhante à dEle. Sabemos que nossa velha natureza humana foi crucificada com Cristo, para que o pecado não tivesse mais poder sobre nossa vida e dele deixássemos de ser escravos. Pois, quando morremos com Cristo, fomos libertos do poder do pecado.” (Romanos 6:5-7 NVT)
Glória a Deus!