“Alegro-me quando sofro por vocês em meu corpo, pois participo dos sofrimentos de Cristo, que continuam em favor de seu corpo, a igreja.” (Colossenses 1:24 NVT)
Imaginemos Paulo, o apóstolo designado por Deus para levar ao Evangelho aos gentios, redigindo sua carta aos colossenses na prisão. Sem dúvida, a igreja em Colossos estava aflita com essa notícia pois, como nós, diante das dificuldades e sofrimentos em nosso serviço ao Senhor, os colossenses também poderiam estar questionando: “como conciliar fé e provações?”.
No entanto, Paulo nos ensina a encontrar alegria no sofrimento. Por quê? Porque, para ele, as tribulações não impedem a obra de proclamação do Evangelho, mas a complementa. E, sobretudo, porque essas adversidades devem ser consideradas como participação dos sofrimentos de Cristo:
“Alegro-me quando sofro por vocês em meu corpo, pois participo dos sofrimentos de Cristo, que continuam em favor de seu corpo, a igreja.”
Essa verdade precisa permear nossa vida cristã e Paulo nos convida a contemplar o sofrimento de Cristo, que possui um significado único e singular para nossa redenção. A obra redentora de Jesus foi perfeita e completa, e o Reino já teve seu início em Cristo (confira Hebreus 2:8). Mas a plena manifestação desse Reino ainda está por vir (quando Ele vier buscar a Igreja), e esse é um momento que o povo de Deus deve desejar ansiosamente. Até lá, as “dores de parto” continuarão a atingir o corpo de Cristo, a Igreja:
“Depois de terem anunciado as boas-novas em Derbe e feito muitos discípulos, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia, onde fortaleceram os discípulos. Eles os encorajaram a permanecer na fé, lembrando-os de que é necessário passar por muitos sofrimentos até entrar no Reino de Deus.” (Atos 14:21-22 NVT)
“Nós o enviamos para fortalecê-los e animá-los na fé, para que as dificuldades não os abalem. Mas vocês sabem que estamos destinados a passar por elas. Quando ainda estávamos com vocês, nós os advertimos de que as aflições em breve viriam, e foi o que aconteceu, como bem sabem.” (1 Tessalonicenses 3:2-4 NVT)
Portanto, assim como Paulo, não devemos considerar a paixão e morte de Cristo apenas como algo que aconteceu por nós, mas como algo que nos envolve profundamente e molda nossa existência.
“Consideremos que nosso sofrimento de agora não é nada comparado com a glória que Ele nos revelará mais tarde!” (Romanos 8:18 NVT)